Startup: uma classe de Ativo descorrelacionado

João Kepler
2 min readOct 26, 2022

A Nova Economia tem suas particularidades, como tenho abordado com recorrência em meus conteúdos. E aprender a observar as movimentações que estão acontecendo no mercado, é praticamente o fundamento base para quem deseja criar ou investir em negócios na contemporaneidade. E a própria instabilidade dentro do próprio país (mas que impactam diretamente na economia e mercado), exige que os investidores direcionem seus investimentos para diversificação e para opções descorrelacionadas, e é o que vou mostrar hoje.

Primeiro, para quem ainda não conhece o termo, os ativos considerados descorrelacionados nada mais são do que investimentos que sofrem menos com as volatilidades do mercado financeiro. Ou seja, independente do cenário eles não vão valorizar e desvalorizar no decorrer do dia ou da semana, como acontecem com alguns outros tipos de investimento. E ao considerar a necessidade dos investidores em diversificar suas alocações, esses ativos descorrelacionados, fazem mais sentido ainda.

Outro ponto que merece atenção nesse contexto é o fato de que existem poucas opções descorrelacionadas no mercado financeiro brasileiro. Porém, existem opções menos tradicionais, que oferecem rentabilidade atrativa no longo prazo e que servem de blindagem para as carteiras em momentos como o atual, como as STARTUPS.

Investir em Startups é uma opção para fugir da volatilidade provocada pela disputa eleitoral e pelas crises mundiais, por exemplo. Por quê? É simples, os resultados dessas empresas sofrem zero influência de qualquer política governamental ou de qualquer decisão do Banco Central (BC) sobre a taxa Selic.

Startups são empresas geradoras de capital produtivo, e você passa a investir diretamente nelas. Não é como na Bolsa, onde o discurso do político A ou B faz com que as ações subam ou desçam.

E sobre as diferenças no processo de investimento nos considerados ativos tradicionais e nos chamados investimentos alternativos, grupo do qual as startups fazem parte, eu aprofundo nesse artigo: https://joaokepler.medium.com/convexidade-no-investimento-em-startup-44a30f7fbd6. Nele, mostro basicamente que a grande chave aqui é a constatação de que a questão da diversificação não foca necessariamente no maior retorno, mas sim na melhor relação risco X retorno possível, que deve ser o principal objetivo buscado por qualquer investidor.

Ainda sobre os benefícios dos ativos descorrelacionados, estrategicamente eles podem servir com um escudo e proteger seu patrimônio a longo prazo. Afinal, possibilita ganhos mesmo em períodos de crise de instabilidade no cenário nacional.

Por isso, que durante a pandemia que vivemos recente — por exemplo, os investimentos em Startups bateram recordes e os investidores que já faziam parte antes de fundos, comemoraram os resultados nesse período que para muitos representou a ruína de seus negócios e/ou investimentos.

Acreditamos que é importante que você defina qual o percentual do seu patrimônio gostaria de investir em cada classe de ativos que você possui. Dessa forma, equilibrando esses valores entre tipos de investimento descorrelacionados.

João Kepler

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João Kepler

Escritor l Educador l Anjo Investidor l CEO Equity Fund Group l CVO Bossa Invest l Investindo em GENTE e em NEGÓCIOS.